Crítica | Como Treinar seu Dragão — Live-action.

 "Na era de transformar animações em Live-action, agora Dreanworks com a Universal estúdios acerta em cheio nesta história fantástica de Dragões e Vikings." 

                       Imagens/ Universal/Dreamwork

Fomos conferir a nova versão de live-action de uma das animações que garantia em 2011 o prêmio de Melhor Annie Awards e indicações a melhor animação do Oscar do mesmo ano. 

Mas estamos em 2025 aonde parece que todas as animações estão se tornando versões filme de suas histórias já contadas, e lógico que esta excelente animação de 2010 não iria ficar fora desta.

O filme se inicia com uma narrativa do protagonista que conhecemos bem das animações e até mesmo do livro de Cressida Crowell, o famoso Soluço. Acompanhamos uma cidade pequena chamada Berk, um lugar tão fora do mapa que mais parece não existir, nela vive Soluço um viking pequenino, mas de nariz comprido e de alma nobre. Sonhador e sensível, sempre teve características que não são atribuídas socialmente aos homens Vikings. A história já nos traz um resumo do nosso protagonista contando os dilemas do lugar e seus frequentes ataques sofridos por Dragões, até aí nada de novo já que segue a mesma vertente da animação. 

                        Imagens/ Universal/Dreamwork  

Nosso Soluço aqui é vivido pelo ator Mason Thames, que consegue entregar bem o esteriótipo do moleque desajeitado com cabelo bagunçado, que já mostra ser um grande inventor e ao mesmo tempo, bem atrapalhado, que tenta a todo momento ajudar a matar as criaturas com suas engenhocas, porém sempre frustradas e mais atrapalhando que ajudando, deixando seu pai líder da aldeia, furioso. Seu pai aqui é vivido com ótimo acerto de elenco pelo (Gerard Butler, o Leônidas, de “300”). 

                                      Imagens/ Universal/Dreamwork  
Mas em um dos ataques de dragões, Soluço acerta um, Fúria da Noite, um dragão negro que voa quase invisível entre as estrelas e jamais erra seu alvo. Seria a glória de qualquer guerreiro viking voltar para casa carregando uma cabeça deste dragão. Mas o garoto não consegue. Ele não o mata. E acredita ter sido “fraco”, só que sua maior força, para ele, torna-se, sua maior “fraqueza”. Ele não é um matador de dragões. Porém, deste ato de compaixão nasce uma inédita amizade entre humano e dragão que acaba sendo batizado pelo rapaz de Banguela, o que leva o menino a entender os hábitos dos temidos animais e a domá-los. O problema agora, passa a ser outro: como contar para os adultos, os carrancudos e truculentos vikings o seu segredo? Como convencê-los de que tudo o que eles sabem sobre os dragões estava errado? Pode não ser a mais inovadora das histórias, mas compensa com suas ótimas imagens muito bem feitas principalmente a mistura entre CGI e oque é prático. Em 2010, nas mãos dos competentíssimos diretores Chris Sanders e Dean Deblois se mostrou um grande sucesso, agora Deblois volta sozinho para dirigir esta adaptação em live-action, e o que faz o diretor se destacar é o fato de mesmo sendo algo levado para o realismo ele consegue manter características do desenho, fazendo essa transição funcionar com muita fluidez. 

                                   Imagens/ Universal/Dreamwork  

O longa, 1° parceria da Universal com a DreamWorks em versão live-action, não tenta fugir do original em nenhum momento pelo contrário eles fazem questão de caprichar no efeito e nas cenas de voos com os dragões e principalmente nos trazer algo que misture o fantástico com o real de uma forma assertiva. Fui convidado a assistir em uma cabine de imprensa em IMAX, então posso dizer que isso torna tudo isso mais fantástico, e já faço minha recomendação, se tiver a possibilidade procure uma sala Imax que o filme entrega muito em qualidade técnica e som. 

Bem o longa entra em cartaz nos cinemas brasileiros no dia 12 de junho e recomendo levar os pequenos para conferir esta linda história repaginada de uma forma fantástica.



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