Crítica | Sing Sing
"Nada como estarmos nestas épocas que precedem o Oscar, para sermos agraciados com uma obra-prima da sétima arte como Sing Sing."
Imagens/ Black Bear Pictures
Fomos conferir este longa que inspira através da arte com uma história incrível, de esperança através de algo tão simples, situado no ambiente mais inóspito, um presídio. Nesta época de grandes premiações nos deparamos com o longa ‘Sing Sing’, que tem colecionado indicações nesta temporada, incluindo 3 ao Oscar. No longa acompanhamos nosso protagonista Divine G (Colman Domingos, de ‘A Cor Púrpura’) ele é um detendo que traz uma esperança ímpar em seu personagem, que se dedica aos estudos de Direito para tentar de alguma forma provar sua liberdade. O personagem para fugir de sua realidade de presidiário, foi um dos fundadores de um grupo de teatro na penitenciária ‘Sing Sing’, onde cerca de dez detentos dedicam seu tempo interpretando peças distintas para apresentar ao resto de seus colegas de penitenciária. Mas tudo muda quando um novo integrante entra para o grupo, o mesmo é conhecido como Divine Eye (Clarence Maclin), um detento cheio de raiva, que ainda não se desligou do mundo do crime que o levará até lá, o mesmo chega desafiando a dinâmica do grupo ao sugerir que a próxima peça deveria ser uma comédia, criada por eles, levando Divine G, o grande dramaturgo do grupo a mudar seu ponto de vista.
Imagens/ Black Bear Pictures
O longa mesmo sem grandes alocações e tendo seu foco na mensagem geral da história, consegui com maestria entregar algo redondinho do começo ao fim. Mérito do roteiro escrito por John H. Richardson, Brent Buell e Clint Bentley, o roteiro faz uma escolha incomum de centrar sua história essencialmente na jornada, não necessariamente no feliz para sempre oque acaba dando tom certo para sua história, muito bem contada. Fica nítido a intenção do diretor Greg Kwedar por mostrar o talento desses atores na construção de seus personagens. A grande síntese do longa está em seus intérpretes mostrarem seus dilemas pessoais e conflitos internos, fazendo-os esquecer por um momento em quanto atuam, suas preocupações. Um dos poucos erros que o roteiro traz é deixar seus atores secundários em destaque, mas em simultâneo não se aprofundar nos dramas dos mesmos.
Imagens/ Black Bear Pictures
O filme em seu fim nos apresenta uma grata surpresa que, não vou mencionar aqui para manter o suspense de quem conferir esta linda obra, com grandes atuações e um desfecho surpreendente.
"Sing Sing "chega no circuito nacional a partir do dia 13 de fevereiro, se você tem uma queda como eu, por boas histórias, bons roteiros e ainda com surpresas boas no fim, aconselho fortemente assistir!
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