Crítica | Ameaça no Ar

 "Novo longa dirigido por Mel Gibson e antagonizado por Mark Wahlberg, traz boas ideias mas falha em algumas execuções." 

                                          Imagens/Paris Filmes
Fomos conferir este novo longa de Mel Gibson, que nos apresenta mais um filme com sua assinatura de diretor. Após produzir ótimos longas como ‘Apocalypto’ e ‘A Paixão de Cristo’, ele nos apresenta agora seu novo thriller ‘Ameaça no Ar’.
O filme começa nos mostrando a agente Madolyn (Michelle Dockery, de ‘Downton Abbey’) chegando ao Alasca para capturar Winston (Topher Grace, de ‘That ’70s Show’), que é uma testemunha chave em um caso que envolve estorção. Mesmo estando contrariado, Winston topa ser transportado de volta a Nova York, para testemunhar em troca de proteção, porém ao subirem no avião de pequeno porte ele e Madolyn são apresentados ao piloto Daryl (Mark Wahlberg), e a partir desse momento tudo muda. O trajeto de uma hora e meia até a pista de pouso mais próxima, torna-se uma verdadeira batalha pela sobrevivência, para a agente e sua testemunha. Um dos acertos do longa é que ele não se prolonga mais que o necessário, por se passar praticamente 90% dentro de um avião pequeno, ele tem seus diálogos com apenas uma hora e trinta de duração, conseguindo resolver toda sua história, marcando os pontos importantes e não esquecendo da ação ao qual o filme adota desde o início, sendo assim não se torna massante para o espectador. Se por um lado a edição é assertiva, o roteiro de Jared Rosenberg acaba prejudicando o ritmo. Por se tratar de apenas uma alocação o filme acaba se repetindo em seu segundo ato, oque deixa nítido que é para preencher o tempo, nosso roteirista em determinados momentos chega transformar nossa agente em uma péssima Policial Federal.
                                     
    Imagens/Paris Filmes
Como, por exemplo diante da ameaça do nosso antagonista que claramente quer matá-la, ela simplesmente não o prende na primeira oportunidade, deixando-o solto e desacordado, tudo para termos mais investidas do vilão durante o voo.
Por conta disso, Mark Wahlberg acaba criando um personagem caricato demais, onde até a escolha do visual é uma mistura de simpático e em alguns momentos até engraçado e caipira. Já o Topher Grace acaba se repetindo em trejeitos de cara das exatas com medo de tudo, que está sempre com vontade de ir ao banheiro por conta do medo da ação, e isto se repete até o ato final.

                                        Imagens/Paris Filmes
O filme se apoia na personagem de Michelle Dockery assumindo  a responsabilidade de pilotar o avião com ajuda de um ótimo personagem secundário da trama, um indiano que é piloto e acaba a instruir como proceder em todo o restante do seu voo e lógico em sua aterrissagem. O longa até tenta criar algumas tramas paralelas com os chefes da agente por telefone, mas acabam ficando bem superficiais e ate esquecíveis.
O filme em si até apresenta boas ideias, mas nem todas são bem executadas, fazendo com que seja aquele tipo esquecível depois de alguns dias que o olhamos. O filme já está em cartaz nos cinemas nacionais. 
Agora basta conferir e tirar suas próprias conclusões! 




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